Howard Carter nasceu em 9 de março de 1874 em Kensington, Londres. Ele não teve uma educação formal e através de seu pai, Samuel Carter, um artista, foi se entranhando na arte, aprendendo seu futuro ofício, desenhista e pintor. Com seu talento e nenhuma ambição em se dedicar aos negócios da família, a pintura de retratos de famílias da região, Howard seguiu seu destino ao ver uma oportunidade de ir ao Egito e trabalhar para a Egyptian Exploration Fund, responsável em fazer cópias dos desenhos e inscrições e documentos para os estudiosos. Em outubro de 1891, com a idade de 17 anos, Carter foi a Alexandria. Arqueólogo, – Arqueólogo britânico nascido Kensington, London, que começou trabalhando no Egito (1890) e descobriu as tumbas de Hatshepsut (1907), Tutamés IV e a mais famosa, a de Tutankamon (1922), que governou o Egito dos 9 aos 19 anos de idade no século XIV a.C., tornando-se, assim, em um dos mais creditados egiptólogos da história. O mais jovem dos filho do pintor Samuel Carter, ele cresceu no condado de Swaffam, North Norfolk, England, e teve educação formal e praticou desenhos e pinturas, tentando continuar a tradição da família. Assim, como desenhista e copista, passou a trabalhar para o Egyptian Exploration Fund. Aos 17 anos fez sua primeira viagem oficial ao Egito, …
aportando em Alexandria (1891), e juntou-se (1892) ao arqueólogo e egiptologista britânico Flinders Petrie (1853-1942), at El-Amarna. Desenvolveu seu primeiro trabalho de pesquisa em esculturas e inscrições antigas (1893-1899), abrindo uma carreira de mais de 40 anos como arqueólogo.
O achado da tumba de Tutancâmon, no Vale dos Reis, celebrizou-se pelo ótimo estado de conservação das quatro câmaras mortuárias, praticamente intactas e repletas de tesouros arqueológicos como estátuas de ouro, camas de marfim, tronos incrustados de pedras preciosas, dos quais o mais famoso é o sarcófago. A partir daí muitos exames foram realizados e foi possível, inclusive, com a tecnologia atual, recriar a verdadeira fisionomia do faraó. A tumba de Tutankhamon foi explorada pelo arqueólogo britânico e sua equipe por cerca de 10 anos seguidos. Após a grande aventura da sua vida, retornou ao Egito apenas algumas poucas vezes, sem participar de outras escavações e morreu em Albert Court, Kensington, London, a sete dias de completar 65 anos de idade. A exploração teve uma grande importância para a arqueologia no Egito, pois foi a única tumba de rei, até a época da sua descoberta, encontrada quase que intacta.
O primeiro projeto que Carter participou foi em Bani Hassan. Diz-se que esse trabalho deixou-o tão entusiasmado que chegava a ponto de trabalhar o dia inteiro e depois dormia com os morcegos em uma tumba.
Em 1892, Carter juntou-se a Flinders Petrie em El-Amarna. Petrie era um importante diretor e um dos mais renomados arqueólogos da época. Petrie acreditava que Carter nunca se tornaria um bom escavador, mas com o tempo Carter provou que ele estava errado, pois o jovem acabou fazendo vários importantes achados no sítio arqueológico de el Amarna, a capital do Egito Antigo, à época do reinado de Akenaton. Com a orientação de Petrie, Carter tornou-se um arqueólogo, mas sem deixar de lado sua veia artística tão valiosa.
Carter foi indicado para participar da escavação de Deir el Babri, local do templo da rainha faraó, Hatshepsut. Essa experiência trouxe mais empenho em se aperfeiçoar em seus desenhos, que ficaram famosos pelo nível de detalhes, e em suas técnicas de restauração e suas escavações.
Em 1899, com 25 anos, Carter recebeu o convite de seu primeiro trabalho como Inspetor chefe Geral de Monumentos do alto Egito. O convite foi feito pelo então diretor de antiguidades egípcias, Gaston Maspero. A responsabilidade de Carter incluía supervisionar e controlar a arqueologia ao longo da região mais importante do Egito, incluindo Tebas.
É tipo como sendo o grande descobridor do Anel Atlante, da tumba de Amen-hotep III e de Tutmés IV, além de ter limpo e restaurado inúmeras outras tumbas; porém, a descoberta mais espetacular foi a da tumba de Tutankhamon no Vale dos Reis.